18 dezembro 2007

CRISTO GAÚCHO

de Milton Sebastião Souza

Perseguindo a vibração
desta estrela imorredoura,
Piazito da Manjedoura,
peço a tua proteção.
Não sei fazer oração,
pois sou rude deste jeito,
mas, com todo o meu respeito,
te entrego o meu coração.

E, ao te ver lindo, Menino,
nesta triste estrebaria,
eu reprovo a judiaria
que te reserva o destino.
Mas teu olhar cristalino
manda a minha voz calar.
Quem sou eu para mandar
contra algum plano divino?

Mesmo assim, eu gostaria
de te ver nascendo aqui:
no Rio Grande, para ti
um rancho não faltaria;
acolher com galhardia,
neste pampa, é qualidade;
a nossa hospitalidade
não aponta estrebaria;

terias cama macia,
talvez feita de pelego;
muita paz, muito sossego,
o pago te ofertaria;
e, para atender Maria,
quando da dor derradeira,
haveria um parteira
cheia de sabedoria;

e os Reis Magos chegariam
montados nos seus cavalos,
e um punhado de regalos
por certo te ofertariam;
e, depois, te adorariam
pela noite inteira até;
com Maria e com José
um chimarrão tomariam.

Eu te imagino, Jesus,
cavalgando desde cedo,
disparando no varzedo
num potro feito de luz;
a trilha que te conduz,
coberta pelo Cruzeiro,
que seria o tempo inteiro
Tua Luminosa Cruz.

Tu verias, refletido,
teu rosto em nossos regatos;
sem Herodes nem Pilatos
ou qualquer outro bandido.
O pampa imenso, estendido,
seria o pago do amor,
onde o Filho do Senhor
foi muito bem recebido.

Tu me desculpa, Piazito,
se acaso falei besteira,
pois, quero, à minha maneira,
fazer um mundo bonito.
E quero, porque acredito
que, um dia quando eu partir,
vais mandar alguém me abrir
a porteira do infinito.

14 novembro 2007

1ª Noite Xirua - Segunda Parte

Continuamos apresentando nossos amigos presentes no Evento
CTG Aldeia dos Anjos

CTG Armada Grande

DTG da ULBRA
O grande amigo Guimarães do site www.chasquepampeano.com.br

12 novembro 2007

1ª Noite Xirua - Primeira Parte

Troféus recebidos nesse primeiro ano.
O jantar oferecido aos amigos
Parte desse amigos que nos prestigiaram com sua presença
CTG Alma Crioula

CTG Brasão do Rio Grande








05 novembro 2007

Santa Maria - e me mandei pro Chinaredo...


A peonada se mandando pra Zona e as Prendas desesperadas tentando impedi-los







Mas também...
Olha só a belezura das moça!!!



Mas não adiantou nada. Os índio véio se atracaram num tango com as guria





E a coisa parece que terminou bem pra eles...






A indiada faceira do GAF Novo Rumo que esteve em S. Maria no FestXiru.


A Pam e o Vladi abraçados nas "gurias" que estrearam em S. Maria: Cleonice, Mercedes e a Nega Bina



Mas vê a cara de faceiro do posteiro, rodeado de mulher bonita...





Veja mais fotos de Santa Maria












29 outubro 2007

1ª Noite Xirua e 1º Aniversário

Foi um sucesso a nossa 1ª Noite Xirua. Doze CTG's co-irmãos além de representantes da UTV - União Tradicionalista de Viamão, do Chasque Pampeano (um dos maiores sites da cultura gaúcha) e do Piquete Legenda Farroupilha fizeram o salão do CTG Setembrina dos Farrapos parecer pequeno.

Ao GAF Novo Rumo, só cabe agradecer a todos e dizer que sente-se realizado por ter sido tão bem aceito por todos em nosso Primeiro ano de existência.

Em breve colocaremos aqui as fotos do Evento para que todos possam relembrar aqueles momentos de alegria.

Estiveram presentes as seguintes Entidades:
CTG Tiarayu
CTG Brazão do Rio Grande
CTG Terra Nativa
CTG Alegria dos Pampas
35 CTG
CTG Pealo da Estância
CTG Armada Grande
CTG Aldeia dos Anjos
CTG Porteira Velha
ULBRA
CTG Alma Crioula
CTG Capela Grande
Piquete Legenda Farroupila
O Jornal Virtual Chasque Pampeano e,
a UTV - União Tradicionalista de Viamão

05 setembro 2007

Democracia tal qual a via Péricles

Fugindo um pouco do Tradicionalismo e das questões que nos envolvem no "gauchismo", resolvi colocar esse texto retirado de http://www.pedrodoria.com.br/
Espero que gostem.
Tordilho

"Amamos o que é belo com simplicidade e amamos o que a mente produz sem perdermos vitalidade. Encaramos a riqueza como uma oportunidade de ação e não como alguma espécie de mérito. Não há vergonha em admitir pobreza: a única vergonha é não tentar agir para escapar da pobreza.
Nesta cidade, todo homem busca seus interesses particulares sem nunca ignorar os da polis. Mesmo aqueles mais ocupados com seus assuntos jamais perdem de vista os objetivos da comunidade. Quem se preocupa com seus afazeres mas ignora os do coletivo não é alguém reservado; é alguém que não tem espaço entre nós.
Nós todos decidimos nossas políticas e discutimos a respeito delas pois não vemos palavras como incompatíveis com atos. Pelo contrário: o mal vem quando há falta de debate. Compreensão de nossos desafios é o que nos permite audácia. Para nossos inimigos, quanto mais compreendem o que têm pela frente, mais temem. Bravo é o povo que, compreendendo tanto o terrível quanto o agradável, não se furta aos perigos perante a real noção deles."

Ao fim do primeiro ano da Guerra do Peloponeso (431 a 404 aC), Péricles reuniu os atenienses para fazer seu discurso funerário em honra dos soldados mortos. Ou, ao menos, é assim que conta em sua História Tucídides. Nas palavras deste historiador, segue uma das primeiras definições de democracia jamais registradas.

23 agosto 2007

O Gaúcho e o Leão

O gaúcho andava a cavalo pelas florestas africanas, quando, de repente, entra numa clareira e se depara com um enorme leão.

O cavalo do gaudério se assusta com a presença do enorme felino e começa a refugar, até que dá uma empinada derrubando o gaúcho no chão e em seguida foge em disparada deixando o bagual sozinho atirado.

O gaúcho começa a se levantar devagarito, e vê que o bixano vem lentamente em sua direção. Então, antes de agir, faz uma pequena oração:

"Deus, se o senhor tá torcendo por mim, faça com que eu puxe agora essa minha adaga da bota, atire-a em direção ao leão de maneira certeira, fazendo com que atinja o meio da cabeça dele e seja mortal.
Mas se o senhor tiver torcendo pelo leão, faça com que eu erre o lançamento da adaga, e que o bicho dê um pulo certeiro pra cima de mim, mordendo diretamente minha jugular, e que eu morra na hora, sem sofrimento, nem dor.
Agora, Deus, se o senhor não tiver torcendo pra ninguém... Então senta ali naquela pedra, e assista uma das maiores peleias que já se sucederam por essas bandas!"

ESSE É O ESPÍRITO GAÚCHO!!!

15 agosto 2007

Um clássico da Poesia

Chimarrão

Autoria: Glaucus Saraiva

Amargo doce que eu sorvo
Num beijo em lábios de prata.
Tens o perfume da mata
Molhada pelo sereno.
E a cuia, seio moreno,
Que passa de mão em mão
Traduz, no meu chimarrão,
Em sua simplicidade,
A velha hospitalidade
Da gente do meu rincão.

Trazes à minha lembrança,
Neste teu sabor selvagem,
A mística beberagem,
Do feiticeiro charrua,
E o perfil da lança nua,
Encravada na coxilha,
Apontando firme a trilha,
Por onde rolou a história,
Empoeirada de glórias,
De tradição farroupilha.

Em teus últimos arrancos,
Ao ronco do teu findar,
Ouço um potro a corcovear,
Na imensidão deste pampa,
E em minha mente se estampa,
Reboando nos confins ,
A voz febril dos clarins,
Repinicando: "Avançar"!
E então eu fico a pensar,
Apertando o lábio, assim,
Que o amargo está no fim,
E a seiva forte que eu sinto,
É o sangue de trinta e cinco,
Que volta verde pra mim.

10 julho 2007

1º lugar no Rodeio da APAE

As imagens dizem tudo. Esse é o melhor troféu ganho pelo grupo: O brilho nos olhos e o sorriso dessas crianças e adolescentes...

























































































05 julho 2007

Curso de Tradicionalismo

A mesa condutora da Aula Inaugural: da esquerda para a direita Nico Fagundes, Nei Machado e Manoelito Savaris.



O Presidente do IGTF, Manoelito Savaris




GAF Novo Rumo presente: Juarez, Valter e Lair.

04 julho 2007

Aula Propedêutica

Mais de 100 pessoas inscreveram-se para o Curso “Nico Fagundes” de Cultura Gaúcha, que começou ontem à noite, no Galpão Jaime Caetano Braun, do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore.
A aula propedêutica contou com a participação de Antônio Augusto Fagundes, o Tio Nico, e do presidente do IGTF, Manoelito Savaris. Fagundes explanou sobre a importância do folclore e da tradição para a preservação da cultura e da história dos povos, destacando a grandiosidade do tradicionalismo não só no Rio Grande do Sul, mas também fora dele. Savaris abordou os principais fatos da História do Estado, da Revolução Farroupilha até a Legalidade, mostrando como tais acontecimentos repercutem na formação das sociedades ainda hoje.
Serão 16 encontros, sempre às terças feiras, das 18h30 às 21h30. Na próxima semana, Ivo Benfatto trabalha como tema os Símbolos Oficiais, discorrendo sobre o brasão, hino, bandeiras e outros símbolos. O curso terá ainda como palestrantes Luis Augusto Fischer, Paixão Côrtes, Jarbas Lima, Alexandre Ourique, Tércio Praxedes, Paula Simon, entre outros.
Ficou com curiosidade para saber o que é aula propedêutica? Segundo o dicionário Michaelis, significa estudo ou instrução preparatória. Parabéns ao IGTF!!
O GAF Novo Rumo se faz presente nesse curso com o Valter, a Lair, a Liane e o Juarez.

Obtido em http://www.mtgrs.blogspot.com/

02 julho 2007

Tradição em Movimento

Pela terceira vez consecutiva, o músico Erlon Péricles é o autor da música-tema da Semana Farroupilha, maior festa popular do Rio Grande do Sul. A canção Tradição em Movimento, composta em parceria com o músico uruguaianense Duca Duarte, foi a selecionada pela Comissão Avaliadora, formada pelos músicos Paulinho Pires e Carlos Madruga e pelo presidente do IGTF, Manoelito Carlos Savaris, para representar o evento em 2007.A letra acompanha o tema anual “Assim se movimentou o gaúcho”, resgatando os meios de transporte utilizados em nosso Estado, desde a época indígena até os dias de hoje. Com refrão forte, a composição lembra do cavalinho-de-pau aos navios usados na revolução, assim como veículos motorizados, como caminhões e trens. “Procuramos cumprir a proposta do concurso, apresentando uma canção que seja de fácil entendimento para o público”, comenta Péricles.Tão logo a música seja gravada, o que deve ocorrer ainda esta semana, será disponibilizada para download no www.semanafarroupilha.com.br, site oficial do evento. “Nossa intenção é que as pessoas cheguem ao desfile já cantando a música, que ela mostre a importância que o evento já tem para o Rio Grande do Sul”, destaca o presidente da Comissão Estadual dos Festejos Farroupilhas, Manoelito Carlos Savaris. A Comissão estuda o projeto de lançar um CD com as cinco composições já feitas para o evento.

Tradição em Movimento
Vai o gaúcho avançando pelo tempo
Alma Charrua que sempre anda pra frente
Traz na bagagem a coragem da sua história
A força e a fé que movimenta nossa gente
Vem a cavalo repontando o gado manso
Vai na Canoa remando o próprio-destino...
O trote largo de um cavalinho-de-pau
Levanta a poeira dos anseios de menino.
O barco a vela que navega as esperanças
Sonho farrapo carregado no Seival
Uma carreta riscando o verde do pampa
Vem pelo tempo trazendo nosso ideal
Nas carruagens, nas aranhas, nas charretes...
A flor gaúcha vem trazendo o seu valor
Um caminhão transporta sonhos pro futuro
Em mil cavalos encilhados num motor.
Alicerçado num destino em movimento
Vem o gaúcho sempre abrindo novas trilhas
O trem da história traz o orgulho das conquistas
Que hoje exaltamos na Semana Farroupilha.

Texto obtido no Blog do MTG: http://mtgrs.blogspot.com/2007_06_01_archive.html

11 junho 2007

Novo Rumo na Grande mídia

Com pequeno atraso, agradecemos ao Diário de Viamão pela publicação da matéria.

16 maio 2007

Tango do Meretrício

Autores: Luiz Bastos - Mauro Ferreira
Interpetre: João de Almeida Neto

Rasguei a certidão de casamento
Finquei o braço na mulher
Foi um gritedo
Vesti uma fatiota elegante
Despachei duas amantes
E me mandei pro chinaredo.
Não há lugar melhor que o meretrício
No vício é que eu encontro meu papel
Me enfrasco e canto um tango pras gurias
Que eu sou filho de uma tia da empregada do Gardel
Desde guri eu nunca fui um bom sujeito
Pois a falta de respeito sempre foi minha vocação
Me lendo a mão uma cigana disse tudo
Ou capam esse cuiúdo
Ou emprenha toda nação
Me lendo a mão uma cigana disse tudo
Ou capam esse cuiúdo
Ou emprenha toda nação
Dizem que bom eu só vou ser depois de morto
Porque pau que nasce torto
Não dá mais prá endireitar
Eu sou teimoso e por não concordar com isso
Me mandei pro meretrício
E fico até desentortar
Amanhã minha mulher que é uma cruzeira
Vai reunir a família inteira prá tentar me redimir
Mas eu garanto que enquanto tiver dinheiro
Nem que chamem os bombeiros não me tiram mais daqui
Mas eu garanto que enquanto tiver dinheiro
Nem que chamem os bombeiros não me tiram mais daqui

08 maio 2007

Lendas do Sul - Erva-mate

ERVA - MATE
Poucas cenas são mais emblemáticas no imaginário das tradições regionais que o do gaúcho segurando uma cuia a sorver seu chimarrão.Quem a contempla logo pensa que o chimarrão e o homem do Pampa nasceram juntos, assim como se tivessem sido feitos um para o outro.
Sequer chega a suspeitar de que nem sempre existiu a erva - mate mesmo quando já se habitavam essas terras do Sul.


A árvore de onde se colhe a folha para produzir a bebida amarga adorada por tantos gaúchos só surgiu no mundo depois de um pedido muito especial feito a Tupã, o grande Deus indígena.Em algum lugar no meio das coxilhas vivia aquerenciada uma tribo guarani, cujo cacique tinha muita fama de valentia, bravura e sabedoria.Era um exemplo para seus comandados. Todos os indios queriam ser como ele, lutar como ele, caçar como ele, ter o conhecimento de tudo que ele sabia. Outro motivo de orgulho para o cacique era a sua linda e formosa filha, Caá-Yari, muito admirada pelos jovens guerrreiros.Mesmo com tantas razões para ser um homem altivo e feliz, o chefe indio andava acabrunhado. Triste.Uma tristeza que vinda lá do fundo da alma. O cacique estava se enveredando pelos caminhos da velhice e tinha medo de ficar sozinho.Álem disso, estava preocupado com sua sucessão. Não tinha filho homem e precisou escolher para sucedê-lo o mais valoroso entre os guerreiros da tribo.Justo o bravo pelo qual sua filha Caá-Yari, estava apaixonada.Era um grande problema a afligi-lo.Pela lei dos guaranis, a mulher do chefe da tribo tinha de acompanhá-lo em quaisquer de suas viagens, fossemm caçadas, fossem batalhas, fossem missões de paz ou a busca de novas terras.Assim , se Caá-Yari casasse com o guerreiro escolhido para se tornar o novo cacique, muitas vezes teria que se ausentar da tribo.Com a filha longe, o velho chefe não sabia se ia aguentar continuar vivendo.Caá-yari conhecia as apreensões do pai. E para não magoa-lo, a bela india amava seu adorado em segredo.A filha zelosa sabia que, só com o pensamento de vê-la longe, o cacique caia numa melancolia danada.O despreendimento de Caá-yari era percebido pelo chefe indigina.Sua dor e angustia eram tantas que decidiu procurar Tupã, o deus dos deuses, aquele que costuma ordenar todas as coisas no mundo.O cacique tinha consciencia de que não poderia exigir a presença da filha ao seu lado para sempre e pediu a Tupã, que lhe escolhesse um companheiro para as horas de solidão.Como forma de atender o pedido, o grande cacique do Céu mostrou ao cacique da terra uma árvore grande, de folhas verdes.Dessa árvore o chefe indio retiraria , secaria e torraria as folhas, fazendo com elas uma bebida amarga e quente, mas deliciosa.Seria sua companhia para quando ninguem estivesse junto a ele. Para preencher o vazio da saudades.E assim foi criada a erva - mate.Tupã também ensinou o cacique a partir o porongo e a fazer um canudo de taquara. Junto com a erva, surgiam a cuia e a bomba do chimarrão.Arraigando-se ao hábito da nova companhia, o cacique pôde finalmente confirmar seu sucessor como legitimo lider da tribo e, ao mesmo tempo abençoar a união dele com sua filha.Agora , quando os dois jovens estivessem longe, o velho indio teria sempre ao seu lado o antidoto para espantar a tristeza.Por ter sido a razão do surgimento da erva - mate, Caá-yari passou a ser a padroeira e protetora dessas árvores.Desde então, a lenda foi sendo contada de geração em geração.Uma historia que passou a rechear a prosa nas rodas de chimarrão.
Caá-yari - O nome da filha do cacique neste texto da lenda, é uma composição de dois termos no idioma guarani: "caá", que significa folha ou especificamente mate, e "yarií", que significa avó.
Erva - mate - A arvore de cujas folhas se prepara o ingrediente básico para o chimarrão. É uma planta das aquifoliáceas, tambem chamada apenas de mate.
Pampa - Tem origem no idioma dos indios quichuas, significando campo aberto.

03 abril 2007

Rodeio de Osório


Taí a Gauchada mais alegre desse Rio Grande de Deus. Pequena quantidade. Grande qualidade. Graças ao Gustavo e a Deise, que foram ao Rodeio e não apareceram em nenhuma foto, temos essa grande lembrança para guardar de mais um final de semana divertido.
Dançar, dançar e dançar. Dançar pelo prazer de dançar.